Paulo Dantas, Renan Filho e Paulão parabenizam Welton Roberto pelos 30 anos de advocacia

Professor da UFAL, Welton Roberto celebrou no último domingo (24), em Maceió, seus 30 anos de carreira jurídica. E recebeu os parabéns do governador Paulo Dantas, do ex-governador Renan Filho e do deputado federal Paulão, durante comemoração no Espaço Pierre Chalita.

O deputado federal Paulão afirmou ter orgulho de Welton Roberto ter sido seu professor de direito penal, na Faculdade de Maceió (FAMA).

Renan Filho destacou o histórico de Welton Roberto, parabenizando-o pela ampliação da assistência em todos os campos do Direito, com a chegada de novos 29 advogados e advogadas, que vão ter foco na defesa dos pensionistas, aposentados e minorias de forma em geral.

O trabalho focado em justiça social, inclusive, foi enaltecido por Paulo Dantas. “Defensor da democracia, dedicado à pauta que defende as mulheres, que luta contra a adversidade, defende a comunidade indígena, defende os mais humildes e também as pessoas que mais precisam”, afirmou o governador.

 

Welton Roberto

Ao agradecer os presentes, Welton Roberto criticou o governo Bolsonaro e, assim como os demais, enalteceu o ex-presidente Lula e as transformações sociais de seu governo para os mais pobres.

“Lula foi o maior presidente que o país já teve, que tirou o País da miséria e que quando voltar vai devolver nossa dignidade, prato feito e o orgulho de ser brasileiro”, disse o professor.

“Só quem passou fome, sabe o que é isso”, reforçou o professor, lembrando os mais de 33 milhões de brasileiros famintos graças ao atual governo. Tudo isso enquanto fazia um paralelo com a difícil infância de seu pai.

“Meu pai fugiu de casa aos 8 anos, vítima de violência parental, sofrendo muito para educar a mim e meus irmãos”, disse Welton Roberto, afirmando que a solução para sair da pobreza é justamente aquilo que os bolsonaristas mais odeiam: a educação.

“Eles odeiam universidades e universitários. Nos chamam de maconheiros ou de coisa pior. O próprio Bolsonaro disse que aquele anestesista que abusou de uma paciente teria ‘ideologia universitária’ no Centro Acadêmico”, reclamou o jurista, que trouxe melhores palavras ao lembrar mais uma vez de seu pai: “se tem uma coisa que o rico não consegue tirar do pobre, é o estudo, o conhecimento”.

“Filho de pobre tem que ser o primeiro, não o segundo, senão alguém tira”, lembrou o advogado sobre mais dos ensinamentos de Ezequiel Roberto Neto, seu pai, falecido durante a pandemia. “Cheguei onde cheguei graças ao estudo, graças ao ensinamento de meu pai e seria ideal que os mais necessitados também tivessem isso”.

Histórico profissional

Formado em fevereiro de 1992, recebem a carteira da OAB em julho daquele ano, após aprovação no exame que continha três fases e durava quatro meses.

Com a primeira inscrição em São Paulo (115.076), iniciou profissionalmente em Alagoas em 1997 (5.196), participando de casos emblemáticos e históricos, como os da Gangue Fardada, o caso Ceci Cunha, além das Operações Gabiru e Taturana.

Welton advoga para policiais civis há mais de 15 anos, fazendo ainda várias defesas para pessoas mais humildes. Tanto que, hoje, a cada 10 casos do escritório, seis são pro bono.

Welton Roberto é PhD pela Universidade de Pavia, Itália, em Justiça Penal Internacional (2013), além de Doutor em Processo Penal pela Universidade Federal de Pernambuco, (UFPE – 2012), e Mestre em Processo Penal pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL – 2006).

É também Professor Adjunto da Universidade Federal de Alagoas – Graduação e Pós-Graduação – Direito Penal e Processo Penal, Professor da Pós-graduação – Lato Sensu da FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – Maceió/AL

Advogado Criminalista, Welton Roberto foi ainda Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas nos triênios 2004/2006 e 2007/2009 e Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil no triênio 2010/2012.

Ex-membro da Comissão Nacional de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, triênio 2010/2012, foi presidente Regional da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – biênio 2009/2010 e é Membro Efetivo da Comissão Especial de estudo de reforma do Código de Processo Penal do Conselho Federal da OAB.

Fonte: Cada Minuto

 

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